Um descanso
O MoMA – Museu de Arte Contemporânea criado em Nova York, em 1928 como instituição educacional, atrai milhares de pessoas anualmente. Não à toa. Essa gente toda, procedente de outros estados norte-americanos e também de outros países, quer ver o que há de novo – e importante – na vanguarda da arte visual produzida no planeta. O passeio pode ser cansativo. Então, em vez dos bancos de madeira, o MoMA oferece ao visitante a possibilidade de refazer suas energias no conforto de um sofá, sem perder de vista, por exemplo, as telas de artistas como Philip Guston, Cherries, 1976, e Source, 1976. O museu guarda, atualmente, 150 obras – pinturas, esculturas, desenhos, modelos arquiteturais, fotografias e peças de design. Haja fôlego para ver tudo!
Uma idéia
Na França, o museu Moulins Albigeois está expondo trabalhos do escultor Daniel Buren. Nascido em Boulogne-Billancourt, em 25 de março de 1938, ele é celebrado como artista conceitual. Em 1986, chamou a atenção dos amantes da arte com o que ficou conhecido como as “colunas de Buren”, uma escultura de 3 mil metros quadrados instalada no pátio do Palais Royal. Um de seus objetivos é promover a integração entre a arte contemporânea e os prédios históricos. Na exposição de agora no Moulins Albigeois, Daniel Buren mostra o efeito produzido por condutos de água pendurados na frente das janelas. Especialmente criada para o local, a exposição se intitula “contra a maré, trabalho em movimento” e pode ser visitada até 31 de outubro.
Jornal do Comércio, 29 de julho - contracapa
