No dia 5 de março, o CREA-RS organizou evento, no auditório do Sinduscon, para marcar o Dia Internacional da Mulher, apoiado pela Mútua-RS – Caixa de Assistência dos Profissionais. Estiveram presentes o presidente da Autarquia, eng. Luiz Alcides Capoani; a coordenadora do GT Mulher Confea, técnica em edificações Iracy Silvano; o diretor da Mútua-RS, arq. e urbanista e eng. seg. do Trabalho Osni Schroeder e o vice-presidente do Sinduscon-RS, eng. civil Paulo Garcia. Em seu discurso, o Presidente do CREA-RS ressaltou as qualidades das mulheres, "que organizam, educam, planejam, sonham, fazem várias coisas ao mesmo tempo, cuidam de sua própria saúde e dos seus, sabem ouvir os demais, intuem, valorizam todo o tipo de trabalho, usam de sabedoria e delicadeza para resolver conflitos e concretizam ações, independente de ter boas ou más condições para isso". Referindo-se às homenageadas, lembrou a luta das mesmas para vencer preconceitos e adversidades "superadas em nome de um ideal".
O eng. Capoani declarou, ainda, que admira a eficiência feminina, a capacidade intel
ectual e "uma característica que possuem mais do que os homens, a persistência". Participaram de painel, onde foram reverenciadas as conquistas, a participação política e o papel das mulheres na sociedade moderna, a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), a desembargadora Denise Oliveira Cezar,
a escritora Lya Luft e a eng. civil Lélia Sá, ex-presidente do Conselho do Distrito Federal. A conselheira arquiteta Rosana Oppitz apresentou um diagnóstico da atuação da mulher na Autarquia. Manuela D’Ávila acredita que a data deve motivar a reflexão, sobretudo no que tange às conquistas femininas e aos desafios da mulher na sociedade. A deputada disse que alguns setores empresariais ainda combatem certos direitos conquistados pelas mulheres. “As mulheres lideram o contingente de demissões na atual crise econômica. Em Brasília, já formamos uma comissão na Câmara dos Deputados para combater esse desemprego em massa”, adiantou, declarando ainda que, enquanto o sexo feminino tiver uma participação diminuta nos espaços de poder, continuará a ser fragilizado.
A escritora L
ya Luft demonstra interesse pela confusão, ainda imperante, entre poder e solidão. “A mulher precisa ser vista, acima de tudo, como um ser humano, parceira e companheira do sexo oposto. É preciso cuidar para que não nos tornemos caricaturas dos homens”, ressaltou. A téc. em edificações Iracy Silvano abordou as conquistas das mulheres do Sistema, como a atuação das agentes de Fiscalização, uma decisão aprovada em plenária do Confea em 1994, com restrições de muitos conselheiros, mas que hoje é indiscutível. “Ao contrário do que alegavam alguns, as profissionais não se sentiram constrangidas nos locais de atuação. Pelo contrário, são até mais respeitadas”, observa. A desembargadora Denise Oliveira Cezar lembrou que o Estado moderno foi concebido a partir do princípio da liberdade. “A luta das mulheres por seus direitos nos fez compreender que a liberdade sozinha não garante direitos”. É preciso igualdade, “contemplando a todos, mulheres, crianças, minorias e as diferentes raças”, ressaltou.
A eng. civil Lélia de Sousa Sá, ex-presidente do CREA-DF e quarta mulher a presidir um Conselho Regional, apresentou um estudo de caso de si própria. Disse que os desafios que tem enfrentado ao longo de sua vida começaram com a sua opção pela Engenharia Civil. Passou por vários empregos, recebendo salários menores que seus colegas homens. Para ela os “homens são corporativistas e as mulheres, adversárias; mas esquecem que ambos são fundamentais ao desenvolvimento da sociedade”.
Apoiaram a organização do evento as arquitetas Rosana Oppitz, Lina-Alméri Gautério Paganelli Zoch Cavalheiro e Marilze Benvenutti. Foram homenageadas, na oportunidade, as mulheres que desempenharam atividades de grande relevância para o Conselho: as arquitetas Maria do Carmo Thormann (primeira Inspetora de Rio Grande), Maria Otília Müller Klein (primeira representante do Zonal Central), Orildes Tres (primeira representante do Zonal Serra), Sônia Mascarello (primeira coordenadora nacional de Câmara), Enilda Ribeiro (que presidiu o IAB-RS nos anos de 1980 e 1981); a eng. eletricista Nilza Luiza Venturini Zampieri (1ª Conselheira Federal); as engenheiras civis Claudete Terezinha Moresco, primeira Inspetora de Ijuí, e Norma Boll Funke, primeira coordenadora das Inspetorias; a eng. agrônoma Lia Beatriz Paganella, primeira conselheira titular e coordenadora de Câmara, e a socióloga, arquiteta e urbanista Duaia Vargas da Silveira – a qual preside a Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas (Abea-RJ), entidade fundada em 1937 e pioneira nas discussões sobre a mulher no Sistema Confea/CREAs.
de acabamento a loja tem Matriz no centro de Novo Hamburgo há 36 anos.
Apesar de inúmeras manifestações contrárias, continua de vento em popa o projeto de construir o Presídio Regional de Bento Gonçalves na área de abrangência dos Caminhos de Pedra, há cerca de 300m de uma das mais belas paisagens do município que conta com duas cascatas e quatro casas inventariadas pelo IPHAN e IPHAE como patrimônio Histórico.O Ministério Público ajuizou uma ação civil pública contra a execução do projeto, mas as liminares que paralisariam a desapropriação e as obras foram indeferidas. 
riam gastos em movimentação de terra e rocha. Tal ação além de ser uma agressão ao patrimônio histórico e natural é uma agressão ao bom senso e ao patrimônio financeiro da nação. O município decidiu pela desapropriação da área por considerá-la a mais barata (600 mil reais) entre as aprovadas pela SUSEPE, sem levar em conta o alto investimento que o estado e a união teriam que fazer em terraplanagem. Por sua vez a SUSEPE aprovou a área pelo fato dela estar na zona urbana e próxima para favorecer o deslocamento de presos e de funcionários. O que não foi levado em conta é que o município de Bento Gonçalves é um dos 65 municípios indutores de turismo do Brasil e não pode dar-se ao luxo de desperdiçar dessa forma suas paisagens e belezas naturais que, aliadas à cultura e ao enoturismo, são os maiores motivos que conduzem o visitante ao município. O IPURB solicitou o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) que está sendo executado pela SUSEPE, o mesmo deve estar pronto nos próximos dias e depois, caso seja aprovado pelo IPURB, o caminho estaria aberto para que as obras iniciem.
No dia 5 de março, o CREA-RS organizou evento, no auditório do Sinduscon, para marcar o Dia Internacional da Mulher, apoiado pela Mútua-RS – Caixa de Assistência dos Profissionais. Estiveram presentes o presidente da Autarquia, eng. Luiz Alcides Capoani; a coordenadora do GT Mulher Confea, técnica em edificações Iracy Silvano; o diretor da Mútua-RS, arq. e urbanista e eng. seg. do Trabalho Osni Schroeder e o vice-presidente do Sinduscon-RS, eng. civil Paulo Garcia. Em seu discurso, o Presidente do CREA-RS ressaltou as qualidades das mulheres, "que organizam, educam, planejam, sonham, fazem várias coisas ao mesmo tempo, cuidam de sua própria saúde e dos seus, sabem ouvir os demais, intuem, valorizam todo o tipo de trabalho, usam de sabedoria e delicadeza para resolver conflitos e concretizam ações, independente de ter boas ou más condições para isso". Referindo-se às homenageadas, lembrou a luta das mesmas para vencer preconceitos e adversidades "superadas em nome de um ideal".
ectual e "uma característica que possuem mais do que os homens, a persistência". Participaram de painel, onde foram reverenciadas as conquistas, a participação política e o papel das mulheres na sociedade moderna, a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), a desembargadora Denise Oliveira Cezar, a escritora Lya Luft e a eng. civil Lélia Sá, ex-presidente do Conselho do Distrito Federal. A conselheira arquiteta Rosana Oppitz apresentou um diagnóstico da atuação da mulher na Autarquia. Manuela D’Ávila acredita que a data deve motivar a reflexão, sobretudo no que tange às conquistas femininas e aos desafios da mulher na sociedade. A deputada disse que alguns setores empresariais ainda combatem certos direitos conquistados pelas mulheres. “As mulheres lideram o contingente de demissões na atual crise econômica. Em Brasília, já formamos uma comissão na Câmara dos Deputados para combater esse desemprego em massa”, adiantou, declarando ainda que, enquanto o sexo feminino tiver uma participação diminuta nos espaços de poder, continuará a ser fragilizado.
ya Luft demonstra interesse pela confusão, ainda imperante, entre poder e solidão. “A mulher precisa ser vista, acima de tudo, como um ser humano, parceira e companheira do sexo oposto. É preciso cuidar para que não nos tornemos caricaturas dos homens”, ressaltou. A téc. em edificações Iracy Silvano abordou as conquistas das mulheres do Sistema, como a atuação das agentes de Fiscalização, uma decisão aprovada em plenária do Confea em 1994, com restrições de muitos conselheiros, mas que hoje é indiscutível. “Ao contrário do que alegavam alguns, as profissionais não se sentiram constrangidas nos locais de atuação. Pelo contrário, são até mais respeitadas”, observa. A desembargadora Denise Oliveira Cezar lembrou que o Estado moderno foi concebido a partir do princípio da liberdade. “A luta das mulheres por seus direitos nos fez compreender que a liberdade sozinha não garante direitos”. É preciso igualdade, “contemplando a todos, mulheres, crianças, minorias e as diferentes raças”, ressaltou.
Projetada pelo Arquiteto Rodrigo Mindlin Loeb e com gerenciamento da Inovatech Engenharia,
